Precisa de ajuda para escrever?
Os prazos. As dúvidas. As expectativas. A pressão. A saúde mental. O isolamento. Muita coisa desafia quem deve produzir um texto escrito.
Seja você estudante, profissional, docente, pesquisador/a ou autor/a experiente, as fases de insegurança, sobrecarga, esgotamento e "bloqueio" são muito comuns. Ainda mais quando se trata de articular ideias complexas e expressar um pensamento original.
A tarefa de escrever é altamente pessoal; mas não precisa ser solitária. Que tal contar com interlocução especializada, contínua e sob medida?
Fortalecendo autores e autoras em fase de produção, a BravaPalavra oferece o serviço de mentoria pessoal de escrita, em ciclos quinzenais, mensais ou bimestrais. Você pode realizar um ou mais ciclos, elaborando um plano individualizado.
Como funciona? Mentoria de escrita em 5 passos
1. ESCUTA. Para compreender a sua situação autoral, entender as características do seu texto e traçar as metas do seu processo de escrita, o primeiro passo é o diálogo. O plano de acompanhamento é definido em conjunto, após a escuta atenta e ativa (por e-mail, whatsapp ou videochamada) das suas dificuldades e demandas.
2. REVISÃO. Cada ciclo de mentoria começa pela leitura crítica e revisão didática de seus originais em fase de rascunho. Enviando os textos como estão, você os recebe de volta com uma meticulosa correção demonstrativa de gramática, ortografia e pontuação, além de edições amostrais para coesão, clareza, rigor, concisão e elegância.
3. FEEDBACK. Após a leitura crítica dos rascunhos, cada ciclo oferece uma aula online personalizada (ou um parecer escrito dirigido), que apresenta e coloca em prática as recomendações e ferramentas desenvolvidas com exclusividade para enfrentar as suas necessidades e desafios pessoais de escrita.
4. PLANTÃO. O serviço inclui um plantão para solução de dúvidas e consulta de reescritas (por e-mail e whatsapp), garantindo suporte processual e contínuo à sua produção.
5. CONTINUIDADE. Sempre que necessário, você pode agendar novos ciclos para o mesmo texto, planejar uma sequência de ciclos, ou dividir um original extenso em ciclos menores, para abordar cada capítulo ou seção.
"Os problemas que as pessoas têm ao escrever não derivam de alguma deficiência, falta de dedicação, pouco talento, ou qualquer defeito que elas possam imaginar como causa de suas dificuldades. A organização social na qual você escreve está criando essas dificuldades para você. Um exemplo muito claro é o modo como os estudantes ficam isolados, sentados sozinhos olhando a tela do computador, escrevendo frase após frase e apagando logo em seguida. Por quê?
Eis meu palpite. Talvez não se aplique à sua situação, mas lhe dará um ponto de partida para investigar. Você escreve a frase, e imagina uma pessoa lendo: pode ser um professor que você admira, ou um colega que 'todo mundo' acha ótimo. E então você pensa que, ao escrever, eles nunca têm as mesmas dúvidas que você tem, sobre o valor do próprio texto – não, eles simplesmente escrevem e acham que está perfeito. Mas é claro que isso não é verdade. Por exemplo, essa frase que você acabou de ler, reescrevi seis vezes até ficar assim. E posso mudar mais uma vez!
Esse problema nasce das condições de isolamento em que muitas vezes trabalhamos: enclausurados sozinhos num aposento onde ninguém vê o que estamos fazendo. É essa privacidade socialmente organizada a origem do problema! Se os autores soubessem que os colegas estão tendo as mesmas dificuldades que eles… bom, seria como uma dessas viroses que 'dizem que anda dando por aí', o que significa que todo mundo pega."
Howard Becker, sociólogo. Prefácio a Truques da escrita: para começar e terminar teses, livros e artigos (excerto adaptado). Rio de Janeiro: Zahar, 2015. Disponível para leitura aqui.
Aguçar a palavra, para aguçar a ação das pessoas e povos.